quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Programa 27 (99’):
Buud Yam, Gaston Kaboré, 1997, 99’
Encontrado na mata, quase morto, quando era criança, Ween Kuuni foi adotado por uma família. Ainda que ele tenha sido aceito pela comunidade da aldeia, ele continua a ser tratado como um estrangeiro. Mas a vida em família é serena até o dia em que Poghnéré, sua irmã adotiva, fica gravemente doente. Ween Kuuni parte à procura de um curandeiro lendário para salvar a sua irmã da morte. Ele deixa, então, sua aldeia de adoção e começa um percurso iniciático que lhe conduzirá até suas próprias raízes.
“A busca da identidade, da memória, da compreensão de nossa trajetória histórica, é a única maneira, para mim, de apreender o nosso presente e de construí-lo. Eu não acredito que a identidade seja algo de estático a ser redescoberto; ela é uma alavanca que permite reformular a cada dia um questionamento fundamental: ‘quem somos?’” (Gaston Kabouré)
Prêmio Sementais de Yennenga no Fespaco de 1976; Tanit de Prata nas Jornadas Cinematográficas de Cartage (JCC) de 1976; Grande prêmio George Sadoul 1975; 1º Prêmio da Organização Católica Internacional do Cinema em Ouagadougou, em 1976; Grande Prêmio no Festival Internacional do Filme do Conjunto Francófono em Genebra, em 1975; Seleção oficial na Bienal de Arte Cinematográfica de Veneza, em 1975.
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