quarta-feira, 21 de outubro de 2009

TRÊS OBRAS-PRIMAS E O MELHOR DO CINEMA ANTI-COLONIAL FRANCÊS NO PRIMEIRO DIA DA MOSTRA


















foto: África 50 
No dia 27/10/2009, que marca o ínicio da nossa mostra, exibiremos, na Aliança Francesa, na sessão das 18h (reprise no sábado, 16h, na Aliança Francesa), três clássicos do cinema francês realizados por quatro grandes cineastas franceses: Jean Rouch, Chris Marker, Alain Resnais e René Vautier. São filmes preliminares que, cada um a sua maneira, contém em si as tensões do momento pré-libertação das colônias, compondo um pequeno panorama de olhares cruzados. O filme de Vautier, África 50, é o primeiro manifesto anti-colonial francês, que foi censurado e re-censurado durante muitos anos. Por conta desse filme, Vautier foi condenado a 1 ano de prisão (consulte a sinopse). Também obscurecido, durante anos, pela censura, As estátuas também morrem, obra-prima de Alain Resnais e Chris Marker (consulte a sinopse)., questiona através de um texto lúcido e provocante a recuperação ocidental da arte africana, oferecendo subsídios para pensarmos a própria situação do cinema feito na África pós-colonial. Mais conhecido e polêmico, Mestres loucos, de Jean Rouch (consulte a sinopse )., é uma das obras primas do cineasta-etnólogo, em que seu “cine-transe” se expressa de maneira marquante. 

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